Luxação atraumática do ombro
- DR. LEONARDO DAU
- 23 de jan. de 2018
- 1 min de leitura

No artigo anterior, falei um pouco sobre a luxação traumática do ombro (que ocorre por acidentes, queda ou lesões na prática de esportes), hoje vamos falar sobre o outro tipo de luxação do ombro, a atraumática, que acontece sem motivo aparente, por frouxidão nos ligamentos do ombro.
Nesse caso há alterações preexistentes que favorecem a luxação (ou subluxação) mesmo na ausência de grande trauma. Esses pacientes geralmente apresentam hipermobilidade geral em outras articulações (quando as articulações são mais móveis que o normal).
Um dos principais sintomas é a sensação de que o ombro saiu do lugar. Dores, incapacidade de mover o braço e fraqueza também são sintomas comuns.
Nas instabilidades atraumáticas, geralmente desde a adolescência ou juventude o paciente apresenta uma sensação de insegurança no ombro, que por vezes é bilateral, geralmente multidirecional, e sem episódio traumático agudo. A subluxação com redução espontânea é um achado clínico frequente nesses casos.
O diagnóstico é clínico e a anamnese e o exame físico, como teste de apreensão, sinal de gaveta, sinal de sulco e teste de recolocação são fundamentais. A classificação é importante para planejar o tratamento. Os exames radiológicos complementam o diagnóstico e ajudam a identificar lesões associadas, importantes no planejamento do tratamento.
Para tratar, as luxações atraumáticas (geralmente bilaterais e multidirecionais) respondem melhor ao tratamento conservador, que consiste em reforço muscular compensatório.
Nesses pacientes o treinamento muscular adequado pode ser eficaz para prevenir a luxação.
Em caso de dúvida, procure um especialista que irá orientá-lo sobre o seu caso.
Dr. Leonardo Dau CRM 18407/PR Agende a sua consulta e faça uma avaliação:
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