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Tome cuidado: dor no cotovelo pode revelar doenças ocultas

  • Foto do escritor: DR. LEONARDO DAU
    DR. LEONARDO DAU
  • 10 de set. de 2017
  • 2 min de leitura

Você sente dor no cotovelo e acha que isso é normal? Saiba que não é. Algumas doenças podem ser a causa de dor no cotovelo. O diagnóstico correto é primordial para um tratamento adequado.

Confiram alguns exemplos de doenças que podem estar afetando-o:

Síndromes compressivas

Certos nervos podem comprimidos na região do cotovelo e do antebraço, causando dor ou perda de função. Entre as síndromes compressivas, estão a síndrome do interósseo posterior e a síndrome do túnel radial que comprometem o nervo radio, responsável pela extensão do punho e dedos.

Doença de Panner

Acomete crianças dos 7 aos 12 anos, sendo uma doença rara. Sua causa não é bem conhecida e se caracteriza por uma necrose (morte) da cartilagem de crescimento do capítulo (parte do osso do úmero), seguida de sua regeneração. Uma doença benigna, pois é autolimitada, sendo resolvida sem o tratamento cirúrgico. O diagnóstico é realizado com radiografias simples. A ressonância magnética pode detectar essas lesões mais precocemente.

Fraturas ocultas (cabeça do rádio ou capítulo)

Podem ocorrer após traumas de menor intensidade, após uma queda com a mão espalmada. São fraturas dificilmente visualizadas nas radiografias, sendo necessários exames como a ressonância ou a tomografia para a confirmação do diagnóstico.

Osteocondrite dissecante do capítulo

Também é uma doença do cotovelo da criança, porém acomete a faixa etária dos 12 aos 15 anos. Está associada a atividades repetitivas com o cotovelo, principalmente os esportes de arremesso. Pode causar dor, limitação é travamento do cotovelo. É uma doença mais grave do que a de Panner e pode necessitar de tratamento cirúrgico se houver fragmentos osteocondrais soltos ou instáveis.

Epicondilite lateral

A causa mais comum de dor no cotovelo. É causada por um processo inflamatório e degenerativo nos tendões que originam os músculos extensores do antebraço, mas especificamente no extensor radial curto do carpo. A dor é comumente aguda e intensa, dificultando os movimentos de extensão do punho e dedos (esticar). O exame de ultrassom apresenta acurácia variável, com muitos exames falso positivos. A ressonância magnética apresenta maior acurácia e também auxilia no diagnóstico diferencial. No entanto, não é utilizada de rotina e não apresenta correlação direta com a gravidade da dor.

Dr. Leonardo Dau

CRM 18407/PR

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